TRIÂNGULO DAS BERMUDAS

Triângulo das Bermudas é uma região triangular em alto-mar de aproximadamente um milhão e meio de km² no norte ocidental do Oceano Atlântico (entre as ilhas BermudasPorto Rico e, Miami[1]) onde aeronaves e embarcações teriam desaparecidos em circunstâncias misteriosas. Essa ideia da região como particularmente propensa a desaparecimentos ganhou proeminência na metade do século XX, mas a maioria das fontes reputáveis descarta a existência de fenômenos misteriosos.[2]

História e evolução

Desde a era das Grandes Navegações, nos séculos XV e XVI, os navios que viajavam da Europa para as Américas passavam continuamente por esta área para aproveitar os ventos da Corrente do Golfo. Depois, com o desenvolvimento das máquinas a vapor e dos barcos com motores de combustão interna, grande parte do tráfego do Atlântico Norte já não passava mais por esta área.

Corrente do Golfo, uma área com clima instável (conhecida por seus furacões), também passa pelo triângulo ao sair do Mar do Caribe. A combinação de um intenso tráfego marítimo e o clima instável pode ter feito com que alguns barcos entrassem em tempestades e se perdessem sem deixar pistas, principalmente antes do desenvolvimento das telecomunicações, do radar e dos satélites no final do século XX.

A primeira obra documentada sobre os desaparecimentos nesta área foi lançada em 1950, por E. V. W. Jones, jornalista da Associated Press, que escreveu algumas matérias sobre desaparecimentos de barcos no triângulo. Jones disse que os desaparecimentos de barcos, aviões e pequenos botes eram “misteriosos”. E deu a esta área o nome de “Triângulo do Diabo”.

Erro humano

Uma das explicações mais citadas em inquirimentos oficiais são as perdas de qualquer aeronave ou embarcação como sendo erro humano. Sendo deliberado ou acidental, os humanos têm sido conhecidos por cometer erros resultando em catástrofes, e perdas dentro do Triângulo das Bermudas não são exceções. Por exemplo, a Guarda Costeira citou uma falta de treinamento adequado para a limpeza do volátil resíduo de benzeno como a razão para a perda do tanque V.A. Fogg em 1972. A teimosia do ser humano pode ter sido a causa do negociante Harvey Conover perder seu iate veleiro, o Revonoc, assim que velejou ao centro de uma tempestade ao sul da Flórida em 1º de Janeiro de 1958. Muitas perdas permanecem inconclusivas devido à falta de naufrágios que poderiam ser estudados, um fato citado em muitos registros oficiais.

Hidratos de metano

Ver artigo principal: Hidrato de metano

Distribuição mundial de sedimentos de hidratos de gás metano, em 1996.Fonte: USGS

Uma explicação de algumas das desaparições aponta a presença de várias zonas de hidratos de metano sobre as placas continentais.

Em 1981, o United States Geological Survey informou a aparição destes hidratos na área de Blake Ridge (no sudeste dos EUA).[13] As erupções frequentes de metano poderiam produzir regiões de água espumosa que não dão sustentação suficiente aos barcos.

Se se formasse uma área deste tipo ao redor de um barco, este afundaria muito rapidamente sem aviso.

Os experimentos no laboratório têm provado que as bolhas podem realmente afundar um barco em modelo de escala, devido à diminuição da densidade da água.

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